sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sorvete de caipirinha refresca verão suíço

O consumidor europeu já descobriu a caipirinha há algum tempo, mas neste verão do Hemisfério Norte sua fama cresce. Associado à imagem de carnaval, praia e alegria brasileira, o drinque é encontrado em bares de todas as categorias, com preço que começa nos US$ 10 nos países do velho continente. Agora, num calor realmente tropical, com a temperatura chegando a 35 graus, um suíço foi além: produz o sorvete de caipirinha. "Adoro caipirinha e daí foi um pulo para produzir o sorvete", diz Paolo Sottile, 40 anos, proprietário da Gelatomania, que o jornal Tribuna de Genebra apresentou como "o melhor sorveteiro do universo". Numa de suas lojas, nas proximidades do lago de Genebra, onde vende 100 mil sorvetes por mês, Paolo conta que a reação dos consumidores tem sido boa, mas que o produto exige mais atenção. "Preferimos só vender para as crianças com autorização dos pais. Quatro sorvetes equivalem quase a uma capirinha". Ele produz 20 litros do sorvete com uma garrafa e meia de cachaça. "O consumidor realmente sente o sabor da caipirinha, da mistura da cachaça, limão e açúcar bruto", diz. O aroma é identificado com facilidade. O sorvete de caipirinha tem também seus limites: não é servido na casquinha porque fica inevitavelmente meio aguado. Entra na categoria do que os franceses chamam de "sorbet" e não de "glace" (mais sólido e com creme), e pode ser uma opção para ser oferecido no intervalo de uma refeição mais robusta. "É uma boa novidade, mas estou sentindo um gosto forte de limão", reagiu uma consumidora, a suíça Monika Buehler, que foi atraída ao sorvete por apreciar o drinque brasileiro. Ela costuma tomar outros sorvetes inovadores de Paolo. Há desde sabores como pina colada (com rum), laranja Campari ou grapa com pera, até sorvete de curry, guacamole, polenta e tapenade O diretor-executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Carlos Eduardo Lima, não se surpreende com o sorvete suíço. "Aqui mesmo em Brasília já provei sorvete de cachaça", contou por telefone, preferindo não fazer comentários sobre o sabor. As exportações da cachaça ainda são pequenas, em comparação à visibilidade e o prestígio que o produto e derivados, como a caipirinha, vêm alcançando no exterior, como notam especialistas. Segundo o Ibric, a capacidade instalada de produção é de 1,2 bilhão de litros, mas menos de 1% da cachaça produzida anualmente é exportada. Hoje, existem 180 empresas exportadoras e o produto é vendido para 55 países. A Alemanha é o maior mercado, com 33% do total. Em 2008 foram exportados 11,09 milhões de litros, com receita de US$ 16,4 milhões. O crescimento foi de 18% em valor e 20% em volume em relação a 2007, mas a quantidade exportada ainda é considerada tímida diante do sucesso do produto no estrangeiro. Um entrave ocorre nos Estados Unidos, para onde foram 11% das exportações em 2008. As empresas brasileiras só podem exportar a cachaça se aceitarem a obrigatoriedade de usar o rotulo "Brazilian Rum". Produtores alegam que a definição americana descaracteriza o produto como destilado típico e exclusivo do Brasil e impede um marketing mais agressivo para aumentar as vendas. O Itamaraty recebeu a promessa do governo americano de que a legislação será alterada, para dar a certificação de origem da cachaça. Para produtores, isso ajudará a fidelizar o produto e a multiplicar as exportações. O sorveteiro suíço Paolo, enquanto isso, pensa na produção de outra novidade: o sorvete de guaraná. Os pais poderão ficar bem mais tranquilos quando as crianças forem sozinhas às sorveterias.
Jornal Valor Econômico / 24-08-09

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Workshop de Estratégias e plano de ação

No último dia 7 aconteceu o Workshop de Estratégias e plano de ação em Petrópolis, ministrado por Márcia Godinho, consultora de mercado do projeto, onde estiveram presentes os empreendedores participantes e a equipe gestora local.

Foram elaboradas estratégias baseadas nos pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades detectadas durante o primeiro encontro. Seguem algumas fotos:







Lisboa Sensorial

O projeto Lisboa Sensorial, criado pela agência portuguesa Cabracega, levou ao extremo o princípio do marketing de experiências de utilizar os sentidos para gerar uma vivência única e inesquecível. O projeto consiste na organização de passeios turísticos pelo bairro de Alfama, um dos mais antigos de Lisboa. O inusitado do passeio: todos os participantes usam uma venda e são conduzidos por um guia cego da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal). O grupo é acompanhado ainda por um guia Lisbon Walker que fornece todas as informações históricas do local. Segundo os organizadores, o projeto tem dois objetivos: proporcionar uma experiência sensorial, que visa a construção de um novo conhecimento do espaço através do estímulo dos sentidos do olfato, tato, paladar e audição pela ausência da visão e sensibilizar para o universo daqueles que não enxergam, mas sem focar nas limitações e sim nos estímulos novos e diferentes que a ausência da visão pode trazer.

Experiência da Coca-Cola em Cannes

A Coca-Cola possui nos EUA 3 milhões de maquinas de venda, o que torna este um dos canais de venda mais importantes da marca. A grande questão é que as máquinas tradicionais não tangibilizavam o conceito e o posicionamento da marca.
Então, eles decidiram resolver esse problema: convidaram a Sansung como parceira tecnológica do projeto, agregaram design e uma interface bem trabalhada e mudaram completamente a experiência de compra, transformando este momento em uma experiência memorável.A apresentação da nova máquina está causando longas filas no Palais.
Mas não pela distribuição gratuita do produto e sim pela experiência de ‘brincar’ com a tela interativa.Um dado importante é que esta máquina custa 3 vezes mais do que a tradicional, mas, em contrapartida, vende 10 vezes mais.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Hotel & Spa do Vinho Caudalie em noite de Baile Imperial

Celebrando as comemorações da Independência do Brasil,o Hotel & Spa do Vinho Caudalie oferece um inesquecível Baile de máscaras inspirado nas grandes festas do Império.

Hóspedes e convidados vivenciarão uma experiência única, inspirada no século XIX, com decoração, gastronomia, figurino e trilha sonora da época.Já no dia de sua chegada, o hóspede será presenteado com uma máscara de couro artística para sua caracterização durante o Baile. Também poderá participar de aulas de danças antigas, como valsas e minuetos.Na noite de sábado, dia 5 de Setembro, acontecerá o Baile Imperial, com todos os bailarinos e staff trajando figurinos do século XIX.Durante o Baile serão servidos vinhos e espumantes para acompanhar um refinado jantar com especialidades gastronômicas daquele período.A festa será abrilhantada por uma magnífica orquestra, que tocará com instrumentos e repertório característicos.Esta belíssima festa será aberta também ao público ao valor de R$ 400,00 por casal. Leia mais...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pesquisa revela que internet é principal fonte de informação para turista

A internet é a principal fonte de informação utilizada pelo turista para escolher um destino de viagem. A informação consta de pesquisa realizada, entre 1º e 5 de julho, com o público do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil. O meio eletrônico foi apontado como o preferido por 69% dos entrevistados que participaram do evento promovido pelo Ministério do Turismo (MTur).

“Quem não tem um bom site está perdendo oportunidades”, alertou o diretor de Estudos e Pesquisas do MTur, José Francisco Lopes. Ele apresentou os resultados do Salão, nesta segunda-feira (3/8), em Brasília, para os gestores que atuam como interlocutores do Programa de Regionalização do Turismo do MTur.

De acordo com o diretor, os números da pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), comprovam a consolidação do Salão como espaço para divulgação e comercialização de produtos turísticos. “Nesta quarta edição do evento houve um salto qualitativo em relação ao ano passado”, afirmou, durante o 13º Encontro dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo.

Indicadores que mostram a movimentação econômica, expectativas de vendas das empresas e a satisfação dos visitantes e empresários confirmam o sucesso da iniciativa do MTur. A Rodada de Negócios, por exemplo, atendeu às expectativas de 64,7% dos empresários/compradores e de 57,8% dos vendedores. Em relação ao visitante, o percentual chegou a 79,5%. Quando indagados sobre a intenção de voltar ao Salão do Turismo, em 2010, 96,2% dos visitantes, 92,4% dos vendedores e 79,2% dos expositores privados responderam que “sim”.

O Salão do Turismo teve público de 98 mil visitantes de 13 estados. Gerou expectativas de negócios, para o período de 12 meses, da ordem de R$ 126 milhões para vendedores e R$ 89,3 milhões para compradores. No espaço Vitrine do Brasil (artesanato, joias, moda, agricultura familiar) as vendas alcançaram R$ 831 mil. Na área gastronômica, o faturamento foi de R$ 224 mil.
03/08/09 ASCOM - Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Inverdades Verdadeiras - Veríssimo

ROmeu e Julieta, que se saiba, nunca existiram, o que não impede que milhares de turistas por ano parem numa calçada para admirar o balcão da casa dos Capuletos, onde a doce Ofélia ouviu as primeiras juras de amor do inflamado Romeu, em Verona. Parece que ninguém em Verona jamais disse, oficialmente, que aquela era a sacada mais famosa do mundo. Um guia turístico empreendedor, e criativo, teria decidido que o balcão poderia ser o do quarto da Julieta, conforme a descrição do Shakespeare, e o inclui no seu roteiro. Afinal, uma ficção completava a outra. As pessoas que não se conformavam em visitar Verona e sair sem nem uma lembrança do casal de amantes finalmente tinham o que contar em casa. Por que desmentir uma história tão bonita?
O endereço de Sherlock Holmes era 221B, Baker Street. O endereço não existia quando Conan Doyle escreveu as histórias do seu detetive infalível. A numeração em Baker Street ia só até 100. Mais tarde, depois da Segunda Guerra Mundial, em que Londres foi bombardeada e muitos prédios da rua foram destruídos, um novo prédio localizado mais ou menos no local em que ficaria o apartamento de primeiro andar onde Holmes tocava seu violino, consumia sua cocaína ou sua morfina sob olhares de reprovação do Dr. Watson – e resolvia seus casos, muitas vezes sem sair da poltrona – pediu permissão para usar o número 221B. E é neste prédio que continua a chegar, todos os dias, correspondência dirigida a Sherlock Holmes. Os turistas que visitam Baker Street também podem entrar no Museu Sherlock Holmes (que disputa com o outro prédio o direito de usar o 221B) para ver os objetos pessoais, incluindo os cachimbos, os bonés e, supõe-se, os chinelos de alguém que nunca existiu. Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, acreditava em espíritos, duendes e forças paranormais, coisas que seu herói super-racionalista desprezava. Doyle poderia alegar, numa discussão póstuma com sua criatura, que, afinal, estava certo: uma invenção literária cujos chinelos continuam reais depois de tantos anos é um exemplo indiscutível do poder da metafísica. Leia mais...

Peter Drucker e o Empreendedorismo

Peter Drucker é, segundo alguns especialistas, o guru da administração moderna. Com o surgimento do que ele chama de "economia de empreendimentos", entre as décadas de 70 e 80, Drucker fez diversas observações sobre o empreendedorismo.

Segundo ele, a inovação é a "ferramenta própria dos empreendedores". Ele trata da inovação como uma disciplina que pode ser ensinada e aprendida, e que leva o empreendedor a tomar conhecimento de como e onde pode obter o sucesso.

Resumindo, para Peter Drucker a essência do empreendedor é transformar idéias inovadoras em ações lucrativas, já que o empreendedor vê nas mudanças as oportunidades de negócios. Mas, essa transformação de idéias deve ser realizada com muito cuidado para que a inovação seja uma necessidade presente e não uma possibilidade futura.

E para você? É assim também? Você consegue identificar essas características nas suas ações? Se a resposta for sim, parabéns e continue investindo no seu processo criativo e inovador. Para mantê-lo observe, debate e pesquise.

Se a resposta for não, não se preocupe. Como bem disse Peter Drucker, a inovação pode ser aprendida e ensinada. Comece agora mesmo a aprender! E não perca sua meta de vista para não dar chance para a concorrência fazê-lo. Fique atento aos requisitos para administrar um novo empreendimento:

* Foco no mercado, sem perder a flexibilidade. Isso quer dizer foco nas oportunidades e não nos problemas.
* Faça suas previsões e inovações em uma área que você domina. Só assim elas se tornarão oportunidades.
* Acredite na missão do seu empreendimento.
* Incentive a troca de idéias, sugestões e informações.
* Certifique-se de que todos entendem o negócio e estão na mesma sinergia.
* Atenção às questões financeiras, tanto para o fluxo de caixa, quanto para o capital que possa ser necessário para ações no futuro. Não pense imediatamente no lucro.
* Procure formar uma boa equipe administrativa.
* Defina o seu papel de empreendedor quanto a sua área de trabalho e de relacionamentos.